Afinal há feridas longe, inalcançáveis
muito além daquelas que o tempo sara,
há gesto mais que amor, mais amáveis,
há momentos em que todo o tempo pára.
Há momentos em que o céu cede,
no amor incontrolável da loucura,
no sabor azedo que a boca pede
e no desejo a única constante que perdura.
E a loucura não está em fazer,
está no acto repentino de falhar,
de ter medo ou recear o prazer
ou na cobardia de mais uma vez amar.
sábado, 26 de abril de 2008
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